Centros de umbanda, clubes judaicos, igrejas evangélicas e anglicanas serão alguns dos locais que vão hospedar peregrinos que vem ao Rio de Janeiro, na Jornada Mundial da Juventude. Os líderes das entidades garantem que as diferentes concepções de crença não vão provocar atritos, mas sim reforçar o diálogo e a tolerância entre as diversas religiões. Com o altar que inclui a imagem de Jesus Cristo, rodeada de estátuas de santos e pretos velhos , a sala principal da Casa Irmandade Batuíra e Pai Miguel das Almas, em Anchieta, no Subúrbio, será, por uma semana, a morada de 10 jovens. O coordenador do espaço, o ex-seminarista Sebastião Mauro de Sá, 62 anos, acredita que não haverá preconceito. “Eu vou acolher independente da religião, não tem diferenciação. O peregrino vem com o objetivo dele, de ver o papa e participar de uma ação. Eu, no meu espaço, vou abrigar apenas, não vou discutir religião”, diz Sebastião, que frequentou o Seminário São José por oito anos, até segu