quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Impacto de meteorito na Rússia foi maior do que se calculava
Análise de queda foi feita com base em vídeos publicados na internet. Eventos deste tipo podem ser mais comuns do que se pensava.
Dois estudos publicados nesta quarta-feira (06) apontam que o impacto causado pelo meteorito que atingiu a Rússia em fevereiro deste ano foi ainda maior do que havia sido calculado e que a frequência de eventos deste tipo também pode ser maior do que se imaginava.
O artigo publicado na revista "Nature" calcula que a explosão do objeto na Terra foi de 500 quilotoneladas de TNT (trinitrotolueno), atrás apenas do objeto que caiu em Tunguska, na Sibéria, em 1908.
Os cálculos das propriedades do asteroide e de sua rota apontam que o meteorito estava a 19 km por segundo no momento em que atingiu a atmosfera. Sua massa era de 12 mil a 13 mil toneladas, maior e quase duas vezes mais pesado do que havia sido calculado em junho deste ano.
Quando chegou à altitude de 45 a 30 quilômetros, o objeto se partiu em pedaços e explodiu a 27 km do solo, emitindo gás e poeira.
As análises foram feitas a partir de vídeos publicados na internet, que foram gravados por pessoas que estavam perto no momento em que o meteorito atingiu a Terra.
Pela análise de sua trajetória e composição mineral – principalmente silicatos que formaram o Sistema Solar – os pesquisadores concluíram que antes de o asteroide atingir a Terra sua órbita era semelhante a de outro asteroide maior, de 2 km de diâmetro.
A pesquisa divulgada pela "Science" estima que o risco de um objeto similar atingir a Terra novamente pode maior do que havia sido estimado antes.
A partir de pesquisa global que analisou explosões aéreas de mais de um quilotonelada, os cientistas apontam que há uma quantidade maior de asteroides de 10 a 50 metros de diâmetros perto da Terra, o que aumenta as chances de um desses objetos impactá-la.
O estudo também afirma que o brilho do meteorito Chelyabinsk era 30 vezes mais intenso do que o brilho do Sol.
Fonte: Globo.com (publicado em 06/11/2013)
Marcadores: Natureza
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial